Integrantes da Juventude Kolping (JUK) da Comunidade Minas Caixa, realizaram uma ação solidária no dia 20 de abril. A ação consistiu na entrega de quentinhas para moradores de rua em Belo Horizonte (MG).
Foram cerca de 60 quentinhas contendo arroz, feijão, cenoura ralada e algumas com carne e outras com ovo e outras com macarrão. Está ação foi realizada tendo em vista, que os jovens perceberam que essa parcela da população é a fica mais abandonada durante a pandemia da COVID-19.
“Somos jovens Kolping, não podemos ficar parados, diante da situação. Não é porque nossa Comunidade Kolping deve ficar fechada para evitar aglomerações, que vamos deixar de fazer o bem. Ser Kolping é ser cristão quando a missa acaba”, explica o diretor de Juventude Kaleb Soares de Jesus.
O jovem contou ainda que os alimentos e também os vasilhames foram arrecadados por meio de doações de moradores do bairro Minas Caixa e de um pequeno comerciante do bairro Serra Verde, que ficou muito feliz de ter ajudado, mas não quer ser identificado.
Além de Kaleb, participaram também da ação, as jovens Cristina Rosana dos Reis, que está no Grupo Juventude Kolping desde 2016 e Cintia Erondina Figueiredo Dias, Coordenadora do Projeto “Preparando o Futuro” da Comunidade Minas Caixa.
Cintia fez questão de estar presente e certificar-se que todos os cuidados recomendados pela Organização Mundial de Saúde (OMS) estariam sendo realizados, dentre eles, que os jovens estivessem usando máscaras, luvas, se higienizando com álcool em gel e também mantendo o distanciamento de um metro e meio das pessoas.
A coordenadora do Projeto “Preparando o Futuro” ressalta que é preciso compreender que somos todos irmãos, e, alguns necessitam de uma atenção especial mais que outros. “Levamos não só alimentos, mas também uma palavra amiga, um olhar, uma companhia, e dissemos: ‘eu te vejo’”, explica.
Ela ainda acrescenta que, se nos dias comuns as pessoas apertam o passo quando vê esses moradores, nesta época de pandemia, muitos atravessam a rua para manter distância deles. “Por isso precisamos colocar em prática a nossa fé, não é necessário apenas dizer eu creio, é preciso cuidar do irmão, na medida do que for possível, para viver e profetizar a nossa fé e os valores cristãos que dentro do movimento Kolping, a gente tenta viver intensamente”, completa Cintia Erondina.
Para a jovem Cristina Rosana, todas as etapas de elaboração desta tarefa, foram incríveis, desde o preparo da comida, a montagem das quentinhas até a entrega dos alimentos no Centro de Belo Horizonte. “Um simples gesto que ajudou eles a terem o que comer de noite, foi tão gratificante para ambas partes receber um “Deus te abençoe”, com toda certeza melhora o dia de qualquer um! Eu gostei muito dessa nova experiência e com certeza, iremos fazer novamente”, finaliza.