Em uma decisão histórica, o Colégio dos Cardeais elegeu no dia 08 de maio de 2025 o novo líder da Igreja Católica: o cardeal Robert Francis Prevost foi escolhido como o sucessor de Papa Francisco e adotou o nome de Leão XIV, tornando-se o 267º papa da história da Igreja.
A fumaça branca subiu às 17h43 (horário de Roma), anunciando ao mundo que a Sé de Pedro tem um novo ocupante. Minutos depois, sob aplausos de milhares de fiéis reunidos na Praça de São Pedro, o novo pontífice apareceu na sacada da Basílica Vaticana e proferiu suas primeiras palavras como Papa.
“Assumo esta missão com humildade e coragem, confiando em Deus e nos irmãos e irmãs que caminham comigo na fé. Que São Pedro e São Leão Magno me inspirem neste serviço.”
Com 68 anos, Leão XIV é conhecido por seu trabalho em questões sociais e sua ênfase na reconciliação entre tradição e modernidade dentro da Igreja. O nome escolhido, “Leão”, remete a papas de grande firmeza doutrinária, como Leão I (o Grande) e Leão XIII, reforçando o compromisso com uma liderança forte, porém voltada ao diálogo.
Analistas do Vaticano apontam que o novo papa enfrentará desafios como a crise de vocações, o avanço da secularização na Europa e o fortalecimento da presença da Igreja em regiões do Sul Global.
A cerimônia de entronização está marcada para o próximo domingo, e chefes de Estado de todo o mundo já confirmaram presença.
PAPA LEÃO XIII, BEATO ADOLFO KOLPING E A DOUTRINA SOCIAL DA IGREJA
Papa Leão XIII e Adolfo Kolping compartilham uma profunda afinidade no compromisso com a dignidade do trabalho e a justiça social, fundamentos da Doutrina Social da Igreja.
Kolping, sacerdote alemão, fundou a Obra Kolping para apoiar jovens operários, promovendo formação espiritual, profissional e social. Seu foco na valorização do trabalho e na promoção da família como base da sociedade inspirou práticas concretas de solidariedade cristã.
Já Leão XIII, com a encíclica Rerum Novarum (1891), deu bases teológicas e morais ao pensamento social da Igreja, defendendo o direito dos trabalhadores, a justiça nos salários e o papel do Estado na proteção dos mais frágeis.
Ambos, cada um a seu modo, foram pioneiros ao enxergar no Evangelho a resposta às questões sociais do seu tempo, e seus legados continuam a influenciar a ação social da Igreja até hoje.